Malaquias 3.10
Há muitas defesas e ataques a questão do sustento da casa de Deus através dos dízimos. Ofertar o dízimo é alvo, nos dias atuais, de muitos ataques por meio daqueles que enxergam nesta prática um ato absurdo de enriquecimento de líderes religiosos. Não me furtarei ao direito de dizer que por vezes isto pode ser verdade e mais que aqueles/as que assim agem certamente não temem a justiça divina, e ela virá no tempo oportuno. Uma comunidade séria com lideranças sérias tem mecanismos de controle que impedem o enriquecimento ilícito de pessoas (líderes ou não), são comunidades que disponibilizam esses recursos recebidos no ofertório para a expansão missionária da Igreja, para o serviço social e outras atividades da própria comunidade.
O dízimo foi estabelecido por Deus como forma de sustento e manutenção de sua casa e dos que dedicam suas vidas integralmente ao ministério sacerdotal, como podemos verificar nos diversos textos bíblicos que tratam desta questão. Porque, então, temos tantas dificuldades com este tema na vida da Igreja? Certamente nos falta algo importante que é a fé, o acreditar, o confiar que o que dedicamos no altar do Senhor não nos faz falta, pelo contrário que este ato de gratidão a Deus resulta em sustento de Deus que acontece de muitas maneiras diferentes. Dar o dízimo é um ato de fé, não é lógico para o que não crê em Jesus Cristo esta prática, porque lhe falta crer que Deus e provedor da vida. Mas há também uma outra causa que gera o questionamento do dízimo : o amor ao dinheiro. Como dar o que é meu, o que pertence? Estas perguntas rondam a vida do não dizimista e o levam a negar-se a dar o dízimo, ou quando muito a dar algo como forma de não sentir-se culpado por não ofertar o que é devido a Deus. O dízimo é um ato de fé no qual nos desprendemos do amor ao dinheiro e afirmamos diante de Deus nossa gratidão, nossa confiança em seus cuidados para conosco. Veja bem o dízimo não é uma quantia que ofertamos para ter mais alguma coisa (barganha com Deus), pelo contrário, o dízimo é parte do que já temos e que devolvemos a Deus como expressão de fé, de confiança e gratidão por tudo o que Deus já fez, e afirmamos assim com este ato que cremos que Deus está no controle de toda a nossa vida inclusive de nosso futuro.
Certamente este tema precisaria de muitas laudas para ser desenvolvido com propriedade, mas peço a você caro irmão e irmã que, a partir destes apontamentos acima, faça uma reflexão, converse com Deus em oração e mantenha sua fidelidade com os dízimos, pois isto agrada a Deus e viabiliza os projetos que a Igreja desenvolve na expansão missionária, na área social (especialmente a Creche Mamãe Albininha) e outros de importância para toda a comunidade.
Forte abraço a todos e todas, Pastor Marcos
Olá Pastor Marcos. Oro muito por esta questão e quando você diz: "O dízimo é um ato de fé no qual nos desprendemos do amor ao dinheiro e afirmamos diante de Deus nossa gratidão, nossa confiança em seus cuidados para conosco". Não quer dizer justamente o que diz que não é: "Veja bem o dízimo não é uma quantia que ofertamos para ter mais alguma coisa (barganha com Deus)" e ao meu ver o senhor reafirma esta ideia quando diz: "o dízimo é parte do que já temos e que devolvemos a Deus como expressão de fé, de confiança e gratidão por tudo o que Deus já fez,". No novo testamento o dízimo é abolido. E o que prevalece é a partilha. Desta forma, não poderíamos fazer o que tantas comunidades fazem: festas e eventos para arrecadarmos? Os irmãos trabalharem em doação ao próximo e a partir daí tirarmos o sustento da igreja? O que diz?
ResponderExcluirCaro leitor ou leitora,
ResponderExcluirGostaria de afirmar com muita tranquilidade que o dízimo não foi abolido no Novo Testamento, prova disto é o texto de Mateus 23 : 23 onde Jesus Cristo afirma que devemos dar o dízimo e praticar a justiça, a misericórdia e a fé.
Em segundo lugar o dízimo não é barganha com Deus. Quem dá o dízimo o faz por reconhecer o cuidado carinhoso de Deus por sua vida, é uma expressão de fé, confiança e de gratidão. Fazer festas e eventos para arrecadar recursos para a manutenção da Igreja não tem parâmetros bíblicos, desconheço qualquer texto bíblico do Antigo Testamento ou do Novo Testamento que oriente o povo de Deus a utilizar os modelos do comércio para manter a casa de Deus, pelo contrário vejo Jesus Cristo condenando esta prática em Mateus 21 : 12 e 13, Marcos 11 : 15 a 19, Lucas 19 : 45 e 46.
Por último, a partilha citada como modelo cristão do Novo testamento não acontece através de festas e eventos realizados para arrecadação de recursos pela venda de convites ou de produtos, basta ler os textos de Atos 2 : 42 a 47 ; Atos 4 : 32 a 35, e verificar que os cristão vendiam suas propriedades e bens, traziam o resultado aos pés dos apóstolos (ofertas) e estes recursos advindos da oferta eram posteriormente distribuidos "a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade".
Por último tenho vivido muitas experências como dizimista e testemunhado como Deus se alegra com esta prática na vida do Cristão e das Igrejas cujos membros são fiéis a esta prática bíblica instituida por Deus.
Espero te-lo ou te-la ajudado na compreenção desta bênção chamada Dízimo.
Abraço,
Pastor Marcos