William Shakespeare
No
passado de minha história de vida há um dia importantíssimo: o de minha
conversão a Jesus Cristo como meu Salvador e Senhor. Desde aquele dia me
pergunto se estou caminhando conforme a vontade de Deus, se minha vida tem sido
um testemunho da salvação. Hoje (quinta-feira, dia 23/08/2012) fazendo minha
reflexão me deparei com a pergunta : Estou no caminho da Santificação ? Estou
permitindo que Deus faça uma obra transformadora em minha vida ? Ou será que
depois de 36 anos de conversão eu não me acomodei e passei a viver segundo
minhas próprias vontades ?
Foi neste momento reflexivo que me lembrei desta
famosa frase de William Shakespeare em sua obra teatral – A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca – que tem sido
fartamente repetida como uma pergunta existencial importante. Mas de
Shakespeare me veio apenas a inspiração para parafraseá-lo e me perguntar :
“ser ou não ser, ... eis o cristão”. Minha reflexão tomou corpo ainda maior ao
lembrar que o último censo brasileiro trouxe dois dados que considero
importantes : 1. a queda no crescimento dos evangélicos no Brasil; 2. o
crescimento dos evangélicos sem Igreja. Somando-se a paráfrase de Shakespeare
ao resultado do último censo brasileiro com esses dados preocupantes, a
pergunta que não quis calar foi : o que significa ser cristão no cotidiano de
minha vida ? Resposta dificílima esta. Estamos tomados, dominados, por
ideologias, forças econômicas, políticas e outras que subjazem no oculto dos
nossos mais íntimos desejos que acabam por dar direção ao que pensamos sobre
Deus, sobre Jesus Cristo, o Espírito Santo, a Igreja e os relacionamentos com o
próximo. Nesta luta, em nenhum momento leal, estão estas forças unidas para nos
fazer acreditar que a felicidade está em sermos materialistas, ou seja ter
mais, em sermos hedonistas, ou seja ter o prazer como bem maior da vida. E como
é fácil sucumbir a estas forças, como é fácil deixarmos de lado nosso
compromisso com Deus e justificarmos nossas posições com o discurso destas
forças, estes discursos são bonitos e convincentes e produzem bem-estar em nós.
Por vezes estas forças se apresentam tão potentes que nos fazem utilizar a
própria Bíblia, a Palavra de Deus, para fundamentarmos nosso discurso de
descomprometimento com o Senhor Jesus. A Palavra de Deus deve ser conhecida,
estudada para através dela conhecermos e reconhecermos a vontade de Deus para a
nossa vida, nossa família, “nossa Igreja”, nosso testemunho, nosso serviço e
amor ao próximo. Ser Cristão não é fácil, a proposta do Evangelho de Jesus
Cristo é que nos comprometamos com o AMOR (ágape), com a capacidade de amar nas
circunstâncias mais difíceis, de sermos longânimos com o próximo e ajuda-lo em
suas fragilidades, porque assim Jesus age conosco perdoando os nossos pecados e
nos aceitando como somos. “Ser ou não
ser, eis a questão”; “ser ou não ser, ...eis o cristão, eis a questão.”
Convido
você meu irmão e minha irmã a vasculhar sua vida com muita atenção e
verificando a atuação destas forças malignas que nos afastam de Deus e do
próximo que faças tua confissão de pecados, te abras para o Senhor da Vida,
Jesus Cristo, e entregue-se a ele para ser transformado, santificado; reafirmando
assim o teu compromisso com o Senhor da Igreja e retomando teus votos de
serviço a Deus e ao próximo, só desta
maneira teremos uma Igreja forte neste país lindo que Deus nos deu para
evangelizar.
Abraços,
Pastor
Marcos
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